Resenha: Dead Island

by - 06 agosto

Resenha por Brunna Carolinne

Autor: Mark Morris
Editora: Galera Record
Número de páginas: 280

Logan Carter é uma ex-estrela do futebol que planeja reaprender a levar uma vida normal. Purna é uma descendente aborígene que deseja esquecer o passado. Sam B. é um rapper de apenas um sucesso que caiu no esquecimento e espera ressuscitar a carreira com um show inesquecível. Xian Mei é uma chinesa que, para provar seu valor, trabalha, longe do país, como espiã para o governo - apesar de nunca haver nada a ser espionado.
Os quatro, visando dias melhores, vão ao Royal Palms Resort, que fica localizado na ilha tropical Banoi. Mas logo o paraíso irá se revelar um verdadeiro inferno quando um vírus que traz os mortos de volta à vida e os deixa agressivos começa a se espalhar por Banoi.
Os caminhos de Logan, Purna, Sam e Xian Mei se cruzam, e o quarteto, conduzido por um homem de conduta estranha, irá se juntar para poder escapar (com vida) da ilha. Só que eles não devem temer apenas os mortos. Os vivos também podem fazer muitos estragos...
Dead Island foi baseado em um jogo de zumbis. Amo games e amo zumbis.  Mas só isso não foi suficiente para que este livro me conquistasse. A narrativa já começa interessante, com bom humor e soltando alguns detalhes que deixam o leitor curioso. Não demora muito para a ação começar - pessoas querendo comer outras, tiro para todo lado, uma verdadeira corrida pela sobrevivência.
Mark Morris soube construir uma história que não se assemelha tanto a um videogame. O autor não se preocupou em somente narrar os fatos. Ele também descreve cenários, roupas e características dos personagens. E é ótimo notar que Morris teve esse cuidado.
Entretanto, aqui há uma característica muito forte de game, que eu creio que nem tem como evitá-la: a presença de missões, digamos assim. Se o objetivo principal é chegar ao local X para poder sair da ilha, eu (no lugar dos personagens) mandaria todo mundo ir catar coquinho se me pedisse para fazer algo que atrasasse meu propósito. Os protagonistas, ao invés disso, vão realizando, para outras pessoas, pequeninas missões, para que pudessem alcançar a meta principal. Ok, algumas tarefas não tinham como ser evitadas, não havia saída, mas outras eram totalmente desnecessárias.
Essa (quase) falta de foco dos personagens me irritou demais, e eu não pude simpatizar com nenhum deles, nem consegui aproveitar a história. Uma pena, pois até deve haver uma continuação (já que o final deixa uma brecha - e existe o game Dead Island 2).

1 comentários

  1. Olááá!

    Bom, quando você recebeu este livro e disse que era de zumbis, até fiquei animada. Mas depois que fui pesquisar sobre ele no skoob, e me desanimei um pouco. E sua resenha só confirmou minhas suspeitas. E como tenho uma lista enorme de desejados para ler. Esse ficou lá no "rabinho" da fila. Mas para fãs de vídeo game, de repente funcione. (apesar que curto de vez em quando). E mesmo assim, não me atraiu tanto.

    Adorei a resenha. Objetiva como sempre.

    beijos

    Ana.

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